Pesquisa associa falta de atividade física à depressão e ansiedade durante a pandemia

1853 voluntários brasileiros responderam o questionário antes e durante a pandemia. Levantamento aponta que 30% dos participantes apresentaram sintomas de depressão com grau moderado a grave.

Com assessoria

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Tempo de leitura: 2 minutos

Uma pesquisa feita por estudantes da área da saúde em universidades nacionais e internacionais, constatou que o nível de atividades físicas caiu consideravelmente durante o período de isolamento social. Um total de 1853 brasileiros foram entrevistados.

De acordo com a pesquisa, 69% dos entrevistados eram classificados como muito ativos, sendo que somente 39% se consideravam pouco ativos. O resultado também apontou um alto índice de ansiedade e depressão.

Durante a quarentena, 30% dos voluntários da pesquisa apresentaram sintomas de depressão em grau moderado a grave. E 23,3% com sintomas de ansiedade de grau moderado e grave.

Sintomas apareceram mais em indivívuis de baixa renda, jovens e mulheres, conforme pesquisa.

Com o resultado, foi observado uma maior presença destes sintomas entre indivíduos que declararam baixa renda mensal familiar, entre jovens e mulheres. O levantamento foi feito através de 1853 voluntários para a pesquisa.

"Está nítido que, durante a quarentena, as pessoas se tornaram muito mais vulneráveis física e mentalmente. Portanto, programas de atividade física devem ser incentivados, respeitando-se as medidas de distanciamento necessárias para prevenir a disseminação do novo coronavírus (Sars-CoV-2)", sugere a pesquisadora e docente da Unifesp, Marilia Andrade.

O trabalho foi realizado pela disciplina de Neurofisiologia e Fisiologia do Exercício do Departamento de Fisiologia da Escola Paulista de Medicina (EPM/Unifesp) - Campus São Paulo. A pesquisa foi publicada na revista científica BMC Public Health.

O projeto teve como parceria a Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade da Ática Ocidental (Grécia), Universidade de Zurique (Suíça) e a Universidade McMaster (Canadá).

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