Bolsas de pós-graduação pública visam avançar estudos contra a COVID-19

Em webinar realizada nesta quarta, presidente da CAPES enfatizou os editais de pós-graduação da rede pública. Cerca de 2,6 mil bolsas serão oferecidas na área de saúde.

Da reportagem , com assessoria

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Tempo de leitura: 2 minutos

Devido ao surto mundial do Corona Vírus (COVID-19), cerca de 2.600 bolsas de estudo na área de saúde serão oferecidas para pós-graduação pública no país. A intenção é que estudos sejam levantados e avançados para impedir ainda mais a disseminação do vírus entre a população.

Quem destacou o programa foi o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Benedito Aguiar. O titular participou de uma webinar na última quarta-feira (05.08), promovido pela Universidade do Vale do Sapucaí (Univás), de Minas Gerais.

Segundo Aguiar, serão investidos até R$200 milhões durante o período de quatro anos no programa de pesquisa. Três editais estão marcados ainda para este ano e podem ser consultados no site.

Bolsas de Graduação

Novos modelos de avaliação

Na ocasião, o titular da CAPES também destacou sobre os novos modelos de avaliação de programas e distribuição de bolsas. De acordo com ele, é preciso que o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) cresça “com qualidade e observando as características regionais”.

Ainda em elaboração, este novo modelo de avaliação pode adotar critérios multidimensionais. “O sistema de avaliação precisa ser aperfeiçoado, com olhares múltiplos que expressem diferentes vocações e percebam suas respectivas identidades”, disse o presidente.

Já em relação à inovação, o Aguiar salientou ser fundamental para o país criar novas oportunidades de emprego e trabalho, com intuito de assumir uma posição mais competitiva. Uma vez que a posição do país dentro deste âmbito, ainda se encontra em baixa.

“Estamos em 14º lugar no mundo de produção científica, mas em 64º lugar de inovação tecnológica. Precisamos avançar muito. E não vamos fazer isso sem que haja um processo de integração da academia com setores organizados da sociedade”, destacou.

Distribuição de bolsas

Ainda durante a webinar, Benedito enfatizou a relevância da implementação do modelo de distribuição de bolsas. Conforme o presidente, o foco é nos cursos bem avaliados.

“A CAPES não tinha um sistema de alocação de bolsas”, ressaltou. O presidente frisou o acréscimo de cerca de 4 mil bolsas com os novos critérios. “Há bolsas que têm sido chamadas de empréstimos, mas retornarão, ficarão no sistema”, detalhou.

“Creio que precisamos ter um olhar voltado para as demandas reais da sociedade, os problemas nacionais, para formar pessoas para além da academia. Para o setor industrial, de serviços, de cultura, para todos os setores do país. Formar pessoas que tenham a concepção de que podem ser empreendedores onde quer que estejam”, finalizou.

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